Ilustrativa

No Nordeste brasileiro, o período mais quente do ano começa em setembro e vai até dezembro. A época é marcada por altas temperaturas, que podem ultrapassar os 40 graus, e também clima mais seco. Condições essas que podem desencadear diversos problemas de pele.

O sol, fonte de vitamina D, é usado como um dos recursos para tratar e prevenir diversas doenças, já que ele aumenta a imunidade. Porém, a exposição excessiva à radiação solar pode, também, causar diversos problemas à saúde, inclusive efeitos graves à pele como queimaduras e até câncer de pele.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima que no Brasil 85.170 casos novos de câncer de pele não melanoma, ou seja, o tipo mais frequente, entre homens; e 80.410 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses números correspondem a um risco aproximado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres. 

Os cuidados com a exposição solar devem ser redobrados nos últimos meses do ano, marcados por altas temperaturas e também clima mais seco. Por isso, durante esse período, é importante tomar alguns cuidados, como ensina Dra Klicia da Cliame, médica dermatologista pediátrica . 

“É fundamental evitar se expor ao sol no período que está mais quente, de 10h às 15h. E é claro, lembrar sempre de usar o protetor solar a cada duas ou três horas", explica.

As orientações servem para todas as faixas etárias, mas as crianças merecem atenção redobrada. "Em crianças, podem surgir algumas lesões de doenças pré-existentes como exacerbação de dermatite atópica, uma inflamação cutânea que provoca coceira, por conta do suor, ou o surgimento de brotoejas em áreas que ficam mais abafadas. Por isso é necessário deixar as crianças em lugares ventilados, procurar utilizar roupas de algodão, tecidos mais leves e dar banhos com mais frequência e água mais fria", conclui a médica.