A visita realizada por membros do Instituto de Arqueologia do Cariri, nesta quarta-feira (20), revelou que o compartimento descoberto no último sábado (16), provavelmente, se trata de uma fossa séptica.
O blog do Boa publicou ainda nessa terça-feira (19), uma entrevista realizada pela repórter Ana Lima com a historiadora Cristina Holanda. Ela já havia afirmado que a construção do local era de alvenaria com argamassa de barro, como foi confirmado hoje pelo arqueólogo Agnelo Queiroz.
Para Agnelo, o compartimento se assemelhava a uma fossa séptica. "(...) a gente desceu e constatou que, possivelmente, é uma fossa séptica. Talvez não de fezes, mas de água doméstica (...)", disse o arqueólogo.
A estrutura de encanação que estaria ligada a um prédio vizinho seria uma das evidências. O prédio em questão seria onde funcionou o sobrado do senhor Damiãzinho, onde funcionava um clube e depois foi a sede da Prefeitura Municipal.
"A análise é superficial. Pode ter outras análises de arquitetos, historiadores. A gente não pode fazer intervenção sem autorização do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]", ponderou Agnelo.
A equipe que visitou verificou o local escreveu uma carta de considerações e recomendações sobre o compartimento encontrado no subsolo juazeirense. O blog do Boa teve acesso ao documento e disponibiliza na íntegra.