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Treinador que levou Ronaldo Angelim para o Flamengo morre aos 72 anos
No final de 2005, Espinosa, que havia trabalhado com Angelim no Fortaleza também em 2005, pediu a contratação do caririense. Para contratar Ronaldo Angelim ao Fortaleza, o Rubro-Negro pagou aos cearenses R$ 480 mil e R$ 120 mil ao atleta
date_range27/02/2020 às 11:00

Ronaldo Angelim, Marabá, Valdir Espinosa, Juan e Toró(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Morreu na manhã desta quinta-feira, dia 27, Valdir Espinosa, ex-jogador e treinador brasileiro. Ele foi o responsável direto pela contratação do então zagueiro Ronaldo Angelim para o Flamengo. 

No final de 2005, Espinosa, que havia trabalhado com Angelim no Fortaleza também em 2005, pediu a contratação do caririense. Para contratar Ronaldo Angelim ao Fortaleza, o Rubro-Negro pagou aos cearenses R$ 480 mil e R$ 120 mil ao atleta.

"Eu já tinha acertado com o Palmeiras. Já estava viajando para assina, então recebi a ligação do Valdir Espinosa e do Isaias, abri mão e fui pro Flamengo por ser torcedor. Palmeiras tava na Libertadores e o Flamengo não pagava ninguém. Tinha brigado para não ser rebaixado. Eu só tenho que agradecer a ele. Ser grato", disse Angelim sobre sua ida ao Flamengo.

Espinosa tinha 72 anos e era natural de Porto Alegre. Ele ocupava o cargo de gerente de futebol do Botafogo, clube com o qual tinha grande identificação pela conquista do Campeonato Carioca de 1989.

Recentemente, ele passou por cirurgias no intestino, mas apresentou piora no estado de saúde nos últimos dias. Espinosa havia realizado dois procedimentos, nos dias 17 e 20, e ficou internado na CTI de um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Além de campeão mundial de clubes com o Grêmio em 1983, Espinosa rodou o Brasil como treinador e teve experiências internacionais. Ele trabalhou no Cerro Porteño, do Paraguai, no Al-Hilal, da Arábia Saudita, e no Tokyo Verdy, do Japão. Também teve uma rápida passagem pelo Las Vegas City.



Sobre
João Boaventura Neto, um jornalista que deixa um importante legado para a comunicação cearense. Passando por diversos veículos de comunicação da região, o Boaventura sempre responsável e atento às informações, tinha consciência do amor pelo jornalismo e a produção no Blog do Boa. Será eterno em nossos corações. Saudades!